quinta-feira, 28 de julho de 2011

Haja o que houver...

Haja o que houver, não falarei de amor
Não falarei das canções que ouvimos juntos
Não falarei das lembranças felizes de outono
Não direi a ninguém o quanto te amo
Haja o que houver, não direi
Dos seus beijos
Seus abraços
Nosso amor
Haja o que houver
mesmo não falando de amor
Ele estará presente...

Como não falar de amor se tudo o que sei fazer é amá-la?

6 comentários:

  1. Post assim eh coisa de quem está apaixonado. hauahauaha'

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  2. Olá, primeiramente queria agradecer o comentário no meu blog e o elogio.
    De cara eu adorei estes simples versos. Simples, mas com um conteúdo riquissimo. Uma coisa que eu costumo avaliar nos poemas que eu leio e que escrevo é a capacidade que ele tem de fazer parte do intimo do leitor. Já teve a sensação de ler algo e pensar... Poxa, eu já passei por isso, ou então, "nossa... isso me é comum!" Então, acho isso fantastico, pois para alguem escrever algo desse tipo tem que ser de uma percepção e sensibilidade bastante apurados.
    E você conseguiu colocar em poucas palavras algo desse tipo.
    Meus parabéns.
    :D

    anderonyankee.wordpress.com

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  3. amei seu blog, vi seu link no comentario de um outro blog q eu estava vendo e vou te seguir, pois amei seus textos.
    se quiser de uma olhada nos meu
    http://acordeirevoltada.blogspot.com/

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  4. Sabe, gosto de escrever sobre o que amo, mas não de gritar aos quatro ventos minhas historinhas, minhas músicas, "minhas" pessoas queridas. Gostei muito do poema. Existem coisas que só duas pessoas no mundo são capazes de entender, e são coisas que não dizem numa língua falada: se dizem num olhar sob o silêncio. Lançá-las a quem não será capaz de compreendê-las é burrice. Faz muito bem em guardar pra você.

    Além disso, me lembrou Los hermanos...
    "não te dizer o que eu penso já é pensar em dizer". E, bom, nada que lembre Los hermanos é menos que bom.

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  5. O poema está bom. A eterna fixação na pessoa amada é algo muito comentado pelos poetas. Escrevem sobre o amor e sobre a falta daquele que se ama. Gostei do tom otimista do poema, pelo menos eu o percebi assim. O amor estará presente, é bom este pensamento.

    123acao.wordpress.com

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